terça-feira, 18 de setembro de 2007

NAPOLEAO III

Napoleao III, enquanto ainda era assistente de 1a ordem de seu tio mais famoso, Napoleao Bonaparte(tambem apreciador de puros), deu a seguinte observacao a seu tio quando o mesmo foi indagado a banir o fumo em todo seu imperio:
"Este vicio recolhe um milhao por ano em impostos ao tesouro. Vou, com certeza, bani-lo imediatamente - assim que os senhores citarem uma virtude que levante a mesma quantia ao cofres imperiais".

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Meu Charuto da Semana "BOLIVAR Belicoso Fino"



A Partir dessa semana convido a todos os amigos,"confrades" ou nao, a dividir conosco o melhor "puro" que fumou durante a semana.




Para inaugurar essa nova secao, meu melhot charuto dessa semana, senao do mes, foi um BOLIVAR BELICOSO FINO, cubano, que datava de 9 de junho de 2007 na caixa.


Um belissimo exemplar desse nobre charuto cubano, que tinha a capa cor caramelo leve, muito cheiroso ainda antes de eu incendia-lo!


Quando aceso, apresentou queima regular em todos os terços, assim como uma cinza firme e consistente, de coloração clara, que chegava a quase 3 centímetros.O fluxo era tranqüilo, facil de puxar.


Quanto ao sabor, foi otimo do inicio ao fim. No final deu uma leve apimentada, mas saborosa.O Fumei em 50 minutos +ou-. Execelente beirando a perfeicao.


Nota de 0 a 100: 93 .

Bolivar:
Leva o nome em homenagem ao General da "libertacao da America Latina" Simao Bolivar. A primeira aparicao no mercado foi em 1901 quando era fabricada pela ROCHA CUBAN COMPANY. Desde a decada de 80 ganhou maior notoriedade no mundo dos charutos pela "pimenta" e leva a fama de charuto forte.
Hoje e considerado um classico pelos aficionados.


quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Cohiba Siglo VI no Malecon Habanero

Continuando com o assunto do ilustre Raphael, eu tive um prazer privilegiado de experimentar o meu primeiro Cohiba na própria terra natal do puro. Ele foi um Cohiba Siglo VI, tubo, apreciado da maneira tipicamente cubana, no Malecon Habanero, famosa avenida que ladeia a costa de Havana. Uma experiência única que com certeza não me sairá da memória jamais.

Depois disso pude experimentar outras bitolas com destaque especial para a nova série Maduro 5. Definitivamente o Cohiba Maduro 5 será uma daquelas séries inesquecíveis nas quais o amante de puros fica contando na caixa quantas dessas maravilhas ainda lhe restam para serem apreciadas.

domingo, 9 de setembro de 2007

DO PRIMEIRO COHIBA NUNCA SE ESQUECERÁ!



COHIBA é uma palavra que os índios Taínos usavam para decrever as folhas de tabaco enroladas que fumavam durante seus rituais. Também é o nome que leva a marca cobiçada de 9 em cada10 amantes dos charutos(os outros 1 ainda nao tiveram o prazer de fumar em belo exemplar dessa joia cubana)!


Assim como no mundo carros temos a Ferrari, dos vinhos o Romanée Conti e dos relógios o Patek Philippe , no mundo dos charutos o clássico leva o nome de COHIBA.


Os primeiros Cohibas, Fidel Castro reservava para presentear ministros, generais e importantes amigos do governo cubano.


Um dos primeiros agraciados foi Ernesto Che Guevara, em 1963, quando o Cohiba Lancero ainda nem tinha nome e era torcido por Eduardo Rivera apenas para Fidel.


A qualidade dos Cohibas logo fez com que se tornassem objeto de cobiça dos banqueiros, industriais e outros magnatas capitalistas inimigos de um comunista sentado em cima dos melhores charutos do mundo, graças ao solo, clima e povo cubano. O melhor tabaco nativo da ilha caribenha, tratado durante séculos por uma população que conserva e transmite todos os segredos de sua transformação nos cobiçados puros, parecia fora de alcance dos endinheirados.


O desejo dos aficionados e a ausência do Cohiba do mercado rapidamente o transformaram no charuto mais caro e difícil de conseguir. As raras caixas comercializadas por presenteados ou desviadas a peso de ouro da lendária galera de El Laguito chegavam ao mercado valendo uma fortuna.


Graças à fama dos Cohiba, não tardou para que chegassem ao mercado os primeiros puros da marca, em 1982. Desde então, a escalada não parou mais. Nem o lançamento dos Trinidad(assunto para outro post), nem as séries especiais limitadas que ganharam destaque a partir o início deste século conseguiram ofuscar o lugar nobre na mente dos amantes do do charuto como os Cohibas. Nada se compara ao Cohiba


O meu primeiro foi um presente de minha mãe, um belo COHIBA Robusto. O fumei numa tarde de sabado nublada enquanto lia a biografia do Barão de Mauá. Ótimo desde a primeira puxada, o fumei até quase queimar os meus dedos. Desde então, experimentei boa variedade de Cohibas, de bitolas e procedências distintas. Muito me marcaram o Cohiba Sublime (bastam poucas baforadas e se percebe o que difere este dos demais cubanos), o Cohiba Piramide Edicion Limitada 2006 e o mais novo lançamento da Habanos, o Cohiba Maduro5 Mãgicos(extraordinário)!



Divida conosco a sua primeira baforada desta joia cubana! Abracos!!!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

O PRINCíPIO DE TUDO


O descobrimento da Nicotiana Tabacum pelos europeus coincide com o descobrimento da América, os índios americanos já conheciam seus milagres. Essencial na medicina, imprescindível em cerimônias religiosas e militares, complemento alimentar de qualidade e um alucinógeno para lá de eficiente, o tabaco ainda teria muitos papéis a cumprir. Aqui, na longínqua, pouco civilizada e nada habitável América, na opinião dos europeus é claro, essa planta já não podia faltar. Conta-se que os índios da região caribenha, os taínos, fumavam folhas de tabaco entrelaçadas há mais de dois mil anos.


Os astecas, membros da civilização antiga do México, consideravam o sumo das folhas do tabaco um antídoto insuperável contra o veneno das cobras. Os maias, povo indígena de vários países da América Central, até mesmo do México, lhe atribuíam poderes milagrosos e costumavam oferecer aos deuses a primeira colheita do tabaco para atrair a chuva. No Brasil, os índios aracujás ingeriam as folhas misturadas com outros alimentos. Os winnebagos, aborígines norte-americanos, o consideravam um presente dos deuses ao primeiro dos seres humanos. E nativos do Amazonas iniciavam seus jovens no mundo adulto fazendo-os aspirar o aromático fumo.


Quando, no domingo de 28 de outubro de 1492, Cristóvão Colombo aportou na baía de Bariay, ao norte da atual província cubana de Holguín, a história do tabaco começou a mudar. Ao desembarcar em Playa Blanca, dois jovens marinheiros da esquadra espanhola, Rodrigo de Jerez e Luiz de Torres, foram escolhidos para dar os primeiros passos na nova terra. A missão era encontrar ouro.O objetivo inicial não foi cumprido naquele breve passeio. Mas os dois exploradores foram os primeiros europeus a fumar o que se conhece por charuto. Colombo registrou em seu diário (na terça feira 6 de novembro do mesmo ano), enquanto voltava à Europa, que sua tripulação “encontrou muito gente que atravessava o povoado; mulheres e homens, com um tição entre as mãos e ervas para tomar a defumação à qual estavam acostumados.”Jerez levou folhas de tabaco para Ayamnte, na Espanha, sua cidade natal. O entusiasmo do marinheiro ao mostrar a familiares e amigos como se fumava um charuto custou caro. Na primeira baforada foi acusado de estar possuído pelo demônio. O poder da igreja européia no século XV e a falta de misericórdia da Santa Inquisição fizeram com que ele fosse julgado por heresia e condenado a anos de prisão.


Os espanhóis foram os primeiros a conhecer o desprazer do tabaco. Em 1586, o rei Felipe II ordenou que as folhas de tabaco fossem queimadas em praça pública por serem prejudiciais ao corpo e ao espírito, além de contrariar as regras cristãs impostas pela igreja e controladas, sem dó nem piedade, pela Inquisição. O rei também puniu, com chicotadas, os que cultivavam e vendiam o tabaco. O pior castigo foi enviá-los às colônias americanas. Porém, segundo pesquisas históricas,os espanhóis que moravam em Cuba cultivavam o tabaco desde 1520
A perseguição ao fumo, que superava em muito as punições antitabagistas aplicadas hoje, alcançou a Pérsia, o Japão, a Turquia e a Rússia. A primeira medida do reinado do xá persa Abbas-Sofi, em 1590, foi condenar à morte aqueles que utilizavam o tabaco par qualquer fim. No Japão do século XVII, o shogum de Tokugawa determinou 50 dias de prisão para os fumantes, além de confiscar todos os seus bens. O sultão Amurates, da Turquia, foi ainda mais severo: ao assumir o trono em 1622, ordenou que os charuteiros tivessem as orelhas e a ponta do nariz cortado. Na Rússia, o czar Aléxis obrigou os fumantes a realizar trabalhos forçados na Sibéria. Os castigos variavam da tortura à pena de morte. Nessa mesma época, o cientista alemão Johan Neander publicou um estudo sobre os efeitos terapêuticos do tabaco. A descoberta do uso medicinal da planta pela quais tantos morreram começou a reverter à tragédia que atravessaram fronteiras.


O tabaco passou da rejeição à adoração em pouco tempo. Catarina de Médici, rainha da França entre 1519 e 1589, recebeu de seu embaixador em Portugal, um punhado de folhas de tabaco de presente. As folhas entregues por Jean Nicot logo viraram pó e serviram para combater as freqüentes e intermináveis enxaquecas da rainha. A homenagem foi imediata, Jean Nicot emprestou seu nome à planta, batizada de Nicotiana Tabacum.
A primeira fábrica cubana de charutos foi inaugurada em 1810. No fim do século XIX, a ilha possuía 1320 produtores com marcas próprias. Não demorou para que o ofício de tabaqueiro chegasse a países vizinhos, como Costa Rica, Jamaica, Republica Dominicana, México e até o Brasil, mas isto já é uma outra história.

Texto original de Cesar Adames

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A fumaça em cinco histórias

O prazer de degustar um bom charuto cresce com as aventuras de personalidades em torno dos habanos

Pouco importa se verdadeiras ou se apenas folclore. As histórias e aventuras de personalidades apaixonadas por charutos engrandecem o prazer de degustar um bom habano, como mostram os cinco episódios a seguir.

1. Winston Churchill - Terminados os bombardeios em Londres, durante a Segunda Guerra Mundial, a primeira preocupação de Churchill, então primeiro-ministro da Inglaterra, era ligar para a Tabacaria Dunhill e verificar o estado de seus charutos. Somente depois de se certificar de que estava tudo bem, ele saía para verificar os danos à cidade. O estadista fumou mais de 300.000 charutos em sua vida e até deu nome a alguns deles. Conta-se que seu café-da-manhã eram duas taças de champanhe e um charuto. Ainda na Segunda Guerra, o general Montgomery, famoso pela campanha na África e já com pretenções políticas, teria dito: "Não bebo, não fumo, durmo bastante e por isso estou 100% em forma". A que o primeiro-ministro teria respondido: "Eu bebo, fumo, durmo pouco e estou 200% em forma".

2. J. F. Kennedy - Certo dia, o presidente Kennedy pediu que um assessor lhe comprasse o maior número de charutos H. Upmann que conseguisse. Quando recebeu 1.000 charutos da marca, Kennedy abriu a gaveta, retirou um papel e assinou o decreto que proibia a comercialização de todos os produtos cubanos em território americano. Em outra história, Kennedy ordenou que seu assessor de imprensa Pierre Salinger entregasse imediatamentte à Alfândega dos Estados Unidos a caixa de Cohibas cubanos que trazia de uma viagem à então União Soviética. Quando já estava com o recibo de entrega, Salinger resolveu perguntar o que seria feito dos charutos. "Vamos destruí-los", disse o agente. "Entendi, um por um", respondeu Salinger.

3. Thomas Edson - Para tentar enganar os amigos que viviam roubando seus charutos cubanos, o famoso inventor mandou fazer exemplares falsos com folhas de repolho envoltas em papel pardo. Mas o desligado Edison acabou se confundindo e fumando ele mesmo os falsos no lugar dos verdadeiros.

4. Sigmundo Freud - É do pai da psicanálise uma das frases mais famosas entre os apreciadores de charutos. Quando questionado sobre o formato fálico do produto, ele respondia: "As vezes, um charuto é apenas um charuto". Para fazer parte do seu seleto grupo de estudo, o candidato tinha que fumar charutos, o que tornava algumas das reuniões uma verdadeira cortina de fumaça.

5. Groucho Marx - Durante um programa de televisão, ao entrevistar uma senhora que tinha 22 filhos, Groucho perguntou o motivo de tantas crianças. "Amo meu marido", respondeu a mulher. "Eu também amo meu charuto, mas o tira da boca de vez em quando", respondeu o humorista. Ele gostava tanto de habanos que, um dia, sua mulher exigiu que ele escolhesse entre ela e os charutos. A resposta foi direta: "Espero que passamos continuar bons amigos".

Este texto foi publicado na revista Prazeres da Mesa e enviado por nosso confrade Leonardo Isaac.

domingo, 2 de setembro de 2007

Partagás volta a fazer Culebras para Casa del Habano

Depois de anos fora de produção, os saudosos Culebras voltam a ser produzidos para a Casa del Habano.

Las Culebras de Partagás tiveram origem no fumo que se dava aos torcedores depois de seu dia de trabalho.

Os três charutos eram entrelaçados e amarrados nas pontas e lembravam o formato de uma cobra.

A marca Partagás nos traz novamente as Culebras, feitos totalmente à mão em caixas com três estojos. Cada estojo contém os três culebras amarrados por uma fita vermelha nas pontas e a anilha da Partagás ao centro.

Definitivamente um grande presente para os amantes de charutos.